sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Lembrando antigo ditado


Não convém emprestar aos ditados, provérbios ou aforismos um valor exagerado. Entretanto, eles muitas vezes servem como oportunos lembretes, especialmente em certas desconfortáveis circunstâncias da nossa existência. Um desses ditados afirma : "há males que vêm para bem". Lembrei-me desta frase depois de receber, pela Internet, uma mensagem a respeito de um filme baseado em livro escrito pelo ateísta militante Philip Pullman.

Como nunca tinha ouvido falar nesse escritor, recorri aos recursos informativos do Google. De fato, o citado autor tem mesmo uma assumida posição anti-cristã. Quem me enviou aquela mensagem mostrava-se seriamente preocupado, não sem razão, com o nefasta influência que o tal filme poderá exercer na consciência de milhares de inocentes crianças.

Neste momento, algum eventual leitor deste blog poderá perguntar: "qual seria o bem advindo desse sombrio fato ora divulgado na Internet?"

Respondendo a esse hipotético leitor, direi que nós, cristãos, deveríamos todos os dias, em todas as horas, em todos os instantes, nos lembrarmos de que nossa fé não se baseia essencialmente em um código de sublimes regras morais. Nossa crença tem seu fundamento em uma pessoa, um homem que viveu neste mundo há mais de dois mil anos. Nossa crença afirma que devemos amar esse mesmo homem porquanto ele é o próprio Deus encarnado. Um Deus onipotente e onipresente, que nos ama, que nos criou livres e que respeita a nossa liberdade, inclusive a liberdade do senhor Philip Pullman. Lembrar tudo isso é um indiscutível bem.

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