domingo, 7 de agosto de 2016

A respeito de um filme

Em fevereiro de 2014 era lançado nos Estado Unidos o filme  "The Monuments Men" que aqui no Brasil seria exibido com o nome "Caçadores de Obras Primas". Assisti a essa película logo que chegou ao Rio e, nestes recentes anos, de vez em quando volto a vê-la na TV , por meio de um DVD.

Que eu saiba  esse filme não recebeu nenhum prêmio, em seu país de origem ou em outros. Na minha opinião é uma pena que não tenha recebido. De fato, embora inspirado em fatos históricos, é um enredo de ficção. Nele estão presentes cenas com diversos aspectos, dramáticos, românticos e cômicos, vividos por um elenco de atores cujo desempenho considero muito bom.  Entretanto  acho que o maior valor desse filme está no implícito convite que ele faz, o de que nos lembremos da importância da beleza na vida cultural, com ênfase na beleza apresentada pela arte ao longo dos séculos.                           

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Um desabafo


É lamentável que neste país muita gente não sabe distinguir a diferença entre o charme e  a beleza atêntica.
[inspirado por um fato que ocorreu agora à noite aqui no Rio]

terça-feira, 26 de julho de 2016

 Uma  lista muito importante


         Alguns livros em que a Idade Média é elogiada.

 “Science and  the  Modern  World” - Alfred N. Whitehead  (matemático e filósofo inglês,  não cristão).
 “A Cultural History of  Modern Time” -  Egon Friedell  (pensador  judeu austríaco, morto  pelos nazistas em 1938).
“La Grande Clarté  du Moyen Âge” - Gustave  Cohen  (historiador judeu francês; o autor termina o livro com estas palavras: “Les ténèbres du Moyen Âge ne sont que celles de notre ignorence” ).
“A Revolução Industrial da Idade Média” - Jean Gimpel ( historiador  medievalista francês).
“The Thirteenth: Greatest of Centuries”  - James J. Walsh (médico americano, detentor de vários títulos acadêmicos).
“As origens da Idade Média” - William Carroll Bark  ( professor emérito na universidade de Stanford).
“As ideias têm conseqüências” - Richard M. Weaver (professor na universidade de Chicago).
“Luz da Idade Média”  e  “Idade Média: O que não nos ensinaram” – dois livros de Régine Pernoud (historiadora francesa) .

“A Formação da Cristandade” - Christopher  Dawson  ( historiador  inglês).
 


Na lista anterior dois autores são judeus, ou seja, ligados a um povo que não teve uma vida mansa no Medievo. Ora , isso não os impediu de reconhecer os valores daquela era que os mal informados chamam de "Idade das Trevas". Um outro autor, Weaver, era protestante. Tal posição religiosa não o impediu de elogiar a referida época, 
Um necessário reencontro

Certos trágicos fatos que vêm ocorrendo na Europa deveriam alertar os cristãos, com ênfase nos católicos, sobre a necessidade de reencontrarem os fundamentos de sua fé. Mais precisamente, redescobrirem o silencioso mistério da existência. É preciso escapar do peso da rotina e fazer uma serena contemplação desse mistério.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Lembrando Weaver


Richard M. Weaver termina seu livro "As Ideias têm Conseqüências" com as seguintes dramáticas palavras:

"Pode ser que estejamos aguardando uma grande mudança; pode ser que os pecados de nossos pais recaiam ainda sobre as gerações futuras até que nos apercebamos novamente da realidade do mal e então sobrevenha uma reação impetuosa como aquela que floresceu no cavalheirismo e na espiritualidade da Idade Média.Se isso é o que de melhor podemos esperar, precisamos, pois, preparar tal renascimento com reflexões e atos volitivos nesse ocaso do Ocidente".  [página 205 da tradução brasileira]

O problema está nisto: quantas pessoas costumam refletir sobre o mistério do mal?  

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Pingue-pongue


O pingue-pongue é um jogo estimulante. Quem o pratica ou já o tenha praticado não vai negar esta afirmativa. Estou entre os que concordam com ela. Feita esta rápida introdução, vamos ao tema desta postagem.

Quando duas pessoas quaisquer estão conversando às vezes ocorre um desencontro de ideias, independente do respeito e da amizade que haja entre os interlocutores. Se não houver cuidado a conversa pode então converter-se num tipo de pingue-pongue, tanto mais animado quanto maior for o apego ao próprio ego existente nos dois falantes.

Pois bem, mesmo que não esteja havendo uma discussão acho que a todo instante convém nos lembrarmos da silenciosa, sutil  presença de alguém a quem deveríamos consultar interiormente a fim de evitar o uso de uma inadequada palavra ou a omissão de uma outra que precisa ser dita. Havendo tal permanente cuidado nossas conversas com certeza não escorregarão para um pingue-pongue.