terça-feira, 17 de novembro de 2009

O cinema como critério de avaliação cultural


Filmes são como quadros ou romances. Há quadros e romances famosos que agradam à sensibilidade de milhares de pessoas, mas não provocam nenhuma emoção em outros milhares. Fatos semelhantes podem ocorrer com as obras cinematográficas. Entretanto, se observarmos um filme usando uma abordagem racional, sem abandonar, é claro, a nossa emoção, poderemos notar: o desempenho dos atores, a música de fundo e todas as inúmeras sutilezas que os roteiristas e os diretores tiveram o cuidado de inserir na película. Veremos, assim, que há filmes ricos em conteúdo artístico, no sentido mais autêntico deste adjetivo.

Se fizéssemos uma pequena lista de filmes americanos que, em nossa opinião, possuem essa riqueza artística, poderíamos incluir os seguintes:

- “O Vôo do Fênix” (The Flight of the Fenix) – 1965;
- “Bravura Indômita” (True Grit) – 1969;
- “Uma Ponte Longe Demais” (A Bridge Too Far) – 1977;
- “Melhor é Impossível” (As Good as it Gets) – 1997;
- “O Gênio Indomável” (Good Will Hunting) – 1998;
- “Uma História Real” (The Straight Story) – 1999;
- “Gran Torino” (Gran Torino) – 2008.

No dia em que cineastas brasileiros produzirem filmes com uma riqueza artística análoga à dos filmes americanos acima listados, creio que poderemos afirmar: a cultura nacional chegou a um nível desejável.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A imensa importância de um livro


O livro DOIS AMORES, DUAS CIDADES, de Gustavo Corção, pode ser definido como um excelente ensaio histórico. Entretanto, essa valiosa obra é bem mais que isso. Quem a lê com atenção verá que o que ali está exposto explica não apenas os notórios fatos políticos do Ocidente moderno. Além dessa explicação, nas páginas do ensaio vemos o porquê dos problemas das famílias, dos homens comuns, das incógnitas pessoas que todos os dias enfrentam as desgastantes ida e vinda do trabalho nas grandes cidades. E nas pequenas também.