sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Da biografia de Chesterton


Lembro-me de ter lido, faz muito tempo, numa referência biográfica sobre Chesterton, que o famoso ensaísta inglês e sua esposa costumavam ser iludidos por empregados desonestos. Uma leitura apressada desse fato pode facilmente levar um leitor desatento a classificar o casal como um par de incríveis ingênuos. Entretanto, o que deveria ser ressaltado, na minha opinião, é a muito louvável ausência de preconcebida malícia nos donos da casa, e mais: tudo se passava como se houvesse neles um íntimo acordo sobre essa atitude. E este me parece o ponto principal do fato: uma comovente união na simplicidade.

Um comentário:

Rebeca disse...

:-)
no livro Orgulho e Preconceito, da Jane Austen, a filha mais velha dos Bennet -a Jane - vai se casar com um homem que tem um perfil bem parecido com o dela: vÊen o bem em todos, não percebem a maldade, mas acabam tendo agradáveis surpresas. O Sr. Bennet, feliz pela união da filha com esse homem, faz o seguinte comentário: "os dois vão ser sempre enganados pelos empregados"!