terça-feira, 8 de março de 2011

Lembrando São Judas Tadeu


Faz um certo tempo publiquei um post em que me referia a duas dramáticas perguntas feitas ao Senhor no Novo Testamento, ou dramáticas pelo menos conforme as vejo. A primeira delas, que praticamente ficou sem resposta, é a de São Judas Tadeu. A segunda, que teve completa resposta, é a de São Paulo na estrada de Damasco.

O episódio em que ocorreu a primeira pergunta deveria sempre voltar à nossa memória toda vez que nos deixássemos envolver por alguma forma de racionalismo. Sim, porque esse tipo de envolvimento ocorre até mesmo entre nós católicos. Fixados, por assim dizer, em certa rotina religiosa, acabamos por nos esquecer de algo nuclear em nossa existência: a permanente presença do mistério, a começar pelo mistério da nossa vocação pessoal . E não apenas o mistério ligado à nossa crença, mas também aquele presente em todas as coisas que nos cercam, até mesmo nas mais banais e mais silenciosas.

Descobrir esses fatos coloca-nos quase sempre em uma incômoda solidão. Nesses momentos é preciso lembrar o que Ele nos disse: " sem mim, nada podeis fazer".

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