segunda-feira, 23 de maio de 2011

Reflexão Pascal


Como ainda estamos no tempo litúrgico da Páscoa, creio que seja válido fazer a presente reflexão.


Separados por mais de vinte séculos da Ressurreição, a maioria de nós não costuma refletir atentamente sobre o mistério do evento nuclear do cristianismo. Não costumamos pensar, por exemplo, neste fato: Nosso Senhor não apareceu a todas as pessoas que viviam ou estavam em Jerusalém para lhes dizer: vejam, eu estou vivo! Não disse isso para Pilatos e para os religiosos judeus que o haviam condenado à morte na cruz.



A perseguição que se seguiu a todos os discípulos de Jesus depois de Pentecostes é um fato que deveria lembrar-nos do tremendo mistério da nossa vocação. Em 8 de março deste ano escrevi um post abordando a pergunta feita por São Judas Tadeu, pergunta essa que praticamente ficou sem resposta. Muitos de nós católicos nos deixamos empolgar com um ou outro tipo de atividade, legítima sem dúvida alguma, ligada à defesa da Moral, porém não paramos para perguntar, com temor e com tremor, aquilo mesmo que perguntou São Judas: por que eu?


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