sábado, 19 de março de 2011

Lembrando Santo Agostinho


Este post de certa forma complementa o anterior.

Santo Agostinho, pensador respeitado até mesmo por autores não cristãos, em um de seus escritos afirma que "o demônio é o imitador de Deus". Ora, todos os regimes totalitários, sejam eles do tipo nazista ou comunista, procuram ser onipresentes e oniscientes. Ou seja, tais regimes copiam de modo demoníaco aqueles dois essenciais atributos divinos, a onipresença e a onisciência. Sendo de inspiração demoníaca, tais regimes jamais poderão criar uma "sociedade justa".

A "sociedade justa"


Sob este título - Sociedade justa - o escritor Olavo de Carvalho publicou no dia dez deste mês um interessante e esclarecedor artigo, bem lúcido e não menos oportuno. Se alguém ainda não leu, vale a pena entrar no "site" daquele autor para ler esse artigo.

Logo que terminei de ler o referido texto lembrei-me de uma idéia brilhantemente apresentada no livro DOIS AMORES, DUAS CIDADES, da autoria de Gustavo Corção. Refiro-me ao "conceito" de envoltória cultural . Ao longo dos séculos, em cada época os homens vivem sob aquilo que seria como uma irradiação oriunda do alto, constituída pelas idéias, pelos valores e pelas crenças que , de um modo quase imperceptível , inspiram os agires cotidianos das pessoas. Se essa envoltória é de tal natureza que estimula os bons a se tornarem melhores e reprime os maus para que não se tornem piores, então poderemos afirmar que vive ali uma "sociedade justa".[A colocação destas aspas atende a certas considerações feitas por Olavo no artigo acima citado].

É uma pena que o livro por mim referido tenha sido colocado no ostracismo.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Manchete sábia


Jornais não são fontes habituais de sabedoria. Vinculada ao alarido das informações diárias, a imprensa em geral fica distante das verdades essenciais. Ora, para minha surpresa eis que no sábado, dia 12 deste mês, o jornal EXTRA, referindo-se à recente tragédia no Japão apresentou a seguinte manchete:
- E O HOMEM AINDA ACHA QUE ESTÁ NO COMANDO

Pois é, em meio a tantos e graves problemas políticos e sociais, em meio a tantas agressões cometidas contra a Lei Natural, esta manchete aparece como uma pequena porém brilhante luz nas trevas. Parabéns ao jornalista que teve coragem para escrever aquela frase.

terça-feira, 8 de março de 2011

Lembrando São Judas Tadeu


Faz um certo tempo publiquei um post em que me referia a duas dramáticas perguntas feitas ao Senhor no Novo Testamento, ou dramáticas pelo menos conforme as vejo. A primeira delas, que praticamente ficou sem resposta, é a de São Judas Tadeu. A segunda, que teve completa resposta, é a de São Paulo na estrada de Damasco.

O episódio em que ocorreu a primeira pergunta deveria sempre voltar à nossa memória toda vez que nos deixássemos envolver por alguma forma de racionalismo. Sim, porque esse tipo de envolvimento ocorre até mesmo entre nós católicos. Fixados, por assim dizer, em certa rotina religiosa, acabamos por nos esquecer de algo nuclear em nossa existência: a permanente presença do mistério, a começar pelo mistério da nossa vocação pessoal . E não apenas o mistério ligado à nossa crença, mas também aquele presente em todas as coisas que nos cercam, até mesmo nas mais banais e mais silenciosas.

Descobrir esses fatos coloca-nos quase sempre em uma incômoda solidão. Nesses momentos é preciso lembrar o que Ele nos disse: " sem mim, nada podeis fazer".

domingo, 6 de março de 2011

Um adendo ao post anterior


Ainda falando sobre o bom pregador. Muito mais que um bom expositor da correta doutrina cristã, ele deve ser um homem cuja presença irradia para seus ouvintes o testemunho de alguém que vive de fato ligado ao Senhor.

Não importa quantos sejam os séculos


Hoje recebi pela Internet uma mensagem falando sobre certo tema muito interessante. Após a leitura dessa mensagem veio-me à cabeça a idéia de escrever este post .

Estamos no século XXI. A contagem é feita a partir no nascimento do Cristo, a contar da Encarnação do Verbo. Ora, não importa quantos sejam os séculos, não importa em que século estou vivendo. O que importa é minha honesta e, sobretudo, firme resposta a estas perguntas:
- "quem é Jesus Cristo para mim? O que Ele representa de fato em minha vida pessoal ? "

O bom pregador, seja ele um padre ou um bispo, deve ser alguém que nos leva a fazer diariamente aquelas perguntas. Se esse pregador consegue isso, sabe realmente transmitir a mensagem evangélica.